Vendo as inúmeras
manifestações que estão ocorrendo nos dias atuais por todo o Brasil, verifiquei
que a população fala uma língua e o governo entende outra.
Assisto e noto que o clamor
das ruas – excluindo-se os baderneiros, batedores de carteiras, bandidos e os
infiltrados para apenas desestabilizar o movimento popular – está sendo pedido
uma coisa e o estado brasileiro oferecendo outra.
Notei que estão pedindo de
tudo agora, desde a redução do preço das passagens do transporte público até
vacina na testa.
O preço da tarifa dos
transportes públicos são favas contadas, pois ou baixaram ou foram congelados
tendo sido um golpe no olho grande de quem detém a concessão.
A famigerada PEC 37 também
não é mais motivo de discussão, visto que já são favas contadas.
Olho com preocupação na
ideia de contratar médicos de outros países para trabalharem no Brasil, visto
que nosso problema não é a falta de profissionais de saúde e sim não termos,
nos grandes centros estrutura física para uma boa aplicação da medicina, agora,
imaginem nos mais distantes rincões de nossa pátria mãe gentil.
Médicos, enfermeiros,
auxiliares de saúde e outros profissionais ligados a medicina pouco poderão
fazer se não houver a estrutura mínima para trabalharem e aqui estão incluídos
os estrangeiros.
Vemos postos médicos,
hospitais, pronto atendimento e outros mais, com estruturas mínimas até se
fossem clínicas veterinárias, imaginem para atendimento ao ser humano.
Não há que se falar aqui, de
falta de profissionais e sim de falta de estrutura mínima para atender a
população que paga muitos tributos para sustentar a máquina pública e o famoso
“bolsa família”.
Os hospitais não funcionam
sem médicos, como também, os médicos não possuem condições de atender a
população, sem hospitais (de qualidade) e a verdade também vale para a área da
educação.
As escolas não funcionam sem
professores (de qualidade) se também não houver qualidade nas escolas. E mais,
ninguém – acredito eu – ser contra a entrada de médicos de outros países, desde
que cumpram o que prevê a legislação pertinente, ou seja, o revalida.
Como dito anteriormente,
vejo pedido de tudo, ou quase tudo, anda não vi nem um movimento nas ruas
pedido a extradição imediata do ex-ativista político italiano Cesare Battisti
foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro homicídios, no
final dos anos de 1970. Battisti, que vive em São Paulo, diz ser inocente. Ao
ser preso no Brasil, o governo federal negou o pedido de extradição do italiano
e concedeu a ele o status de
refugiado político.
A agora foi descoberto que os
carimbos constantes dos seus passaportes, imitando os da imigração brasileira,
se destinavam a, caso fosse necessário, dar aparência de legalidade junto às
autoridades brasileiras, ou seja, são falsos e o caso segue para análise do
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Agora, a razão de o meu
artigo ser denominado de pífio é pelo fato de que o governo central haver
encaminhado ao Congresso Nacional, proposta de o ministro da Justiça e o
vice-presidente da República, Michel Temer, entregaram na manhã do dia 2 de
julho, no Senado, mensagem da presidente Dilma Rousseff propondo a convocação
de um plebiscito para a reforma política.
De acordo com Cardozo, a
mensagem presidencial sugere que o plebiscito sobre a reforma política aborde
ao menos cinco temas financiamento público ou privado de campanha, sistema
eleitoral (voto proporcional ou distrital), manutenção ou não da suplência para
senador, fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso e a manutenção
ou não de coligações partidárias proporcionais.
Quer dizer que o povo quer
urgência e o poder público central está empurrando com a barriga com medidas ou
propostas até certo ponto, pífias.
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