segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cocorote

Em muitas das bem traçadas linhas que escrevo, algumas vezes citei minha mãe como aquela senhora zangada e de maus bofes, de pouca paciência e que dava uns castigos especiais aos filhos.
De quando em vez, estávamos aprontando alguma e Dona Maturina, quando a aprontação era de proporções mais vultosas, a surra era de imediato, sem julgamento, apelação, adiamento ou outra qualquer forma de protelação.
Quando a traquinagem era média, nossa mãe, apenas guardava em seu disco rígido e ponha rígido nisso e acumulava com outras aprotações até chegar ao ponto de ser equivalente a uma surra e aí meu nego, não tinha choro nem vela.
No caso da aprontação ser de pouca monta, bastavam uns cocorotes e pronto. Tava tudo resolvido e a vida continuava.
Conhecido como cocorote, cascudo ou também por coqui, o ato de uma pancada de leve na cabeça com a mão fechada, tendo o dedo médio mais proeminente era uma forma de punir sem machucar, embora o Padre Felinto Santiago do Nascimento não pensar assim. O dele era dolorido pacas.
Então, o cascudo era utilizado pelas mães ou pais de forma carinhosa para punir sem machucar e de mostrar quem era que mandava naquela birosca e nós, os filhos, entendíamos com facilidade o aviso, ou seja, se aprontar mais alguma vai ter surra garantida.
Estou escrevendo para mostrar que o ato de punir, nem sempre é para machucar.
Rodei, rodei, rodei até chegar onde quero.
O julgamento dos vereadores de Porto Velho, ocorrido agora em novembro de 2013 que, segundo apurado foi em investigação da Polícia Civil de Rondônia em torno dos cincos vereadores supostamente envolvidos com organização criminosa.
Do inicio de uma tarde até pouco mais da meia-noite, no plenário da Câmara Municipal de Porto Velho, deu o que a população já temia e que era esperado por muitos, ou seja, resultado favorável a todos os envolvidos.
Nada de cassação ou qualquer outra punição para todos os cinco envolvidos.
É incrível como não tinha um substitutivo, ou propostas de alternativas para punição.
Era apenas a do relator mais nada.
Fica aqui a indignação de vários amigos que debateram demoradamente no “bar do calça”, entre uns goles e outros sobre o futuro na Câmara de Vereadores que concluímos sem o presente, ou seja, sem problemas.
Quanto ao futuro político, os diversos comentaristas e especialistas de mesa de bar entendem que é uma incógnita, pois a memória dos eleitores é bastante fraca, como já vimos em casos anteriores, em todo o Brasil, não somente aqui nas terras de Rondon, podendo todos a continuar sendo políticos, legítimos representantes do povo sem qualquer mácula em seus currículos.
Ainda temos, como muito bem lembrado por meus pares de mesa de boteco, sobre a decisão do judiciário, que pode mudar tudo o que foi decidido na Câmara de Vereadores de Porto Velho, ou manter o decidido, ficando assim o dito pelo não dito.
Agora, voltado à época de criança, quando aprontávamos alguma travessura sabíamos que nada ficava impune.
Poxa!
A Câmara Municipal de Porto Velho, através de seus vereadores, eleitos pelo povo, poderia ter dado pelo menos um “coqui” em cada um dos meninos travessos para mostrar quem manda e que, no caso de outra aprontação, o castigo será maior.




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Aos negativistas de plantão (resposta do filho de uma terra imunda)

Depois de ouvir muitos amigos reclamarem de um artigo publicado dias atrás, resolvi ler o dito tendo sido compelido – por alguns dos que me rodeiam, bebedores cachaça e comedores de mandi, em um dos vários botecos fedorentos que fequento – a responder ou dar uma satisfação aos que conseguem e com paciência, dar uma olhada no que escrevo.
Peço desculpa aos detentores do vernáculo pátrio e aos nobres professores da língua portuguesa, pois posso cometer erros de concordância, já que os de grafia, o computador, através do editor de texto possuem corretor ortográfico, já dando a mim uma mãozinha.
Não sou jornalista e escrevo como curioso e gosto de dar minhas ideias, sem contudo, apenas utilizar da escrita como forma de apenas denegrir o que vejo.
Tudo bem que sou professor e como formador de opinião, dito por muitos estudiosos, apenas busco comentar um assunto ou outro por estas bandas fedorentas que é nossa terrinha. E mais, quando senti que como professor apenas não tinha condições financeiras de conquistar o que sonhava, e para não tornar-me um revoltado com que os outros possuem apenas sentado à beira da estrada e chorando, fui buscar outro emprego que me desse o almejado, não me tornando assim, um revoltado com o mundo, com as pessoas e com o lugar onde vivo.
Não escolhi nascer em Porto Velho, porém, como opção estou vivendo aqui. É minha terrinha e por ela tenho amor ao ponto de não ter que me aventurar por outras plagas e ter que um dia bater meus costados em terras distantes e “ser forçado” conviver com imundice, mofo, coisas feias, pobreza, etc.
Não estamos, na atual conjuntura político-social, vivendo na melhor terra do mundo. Estamos saboreando uma leva de políticos sem compromisso com a coisa pública, com as pessoas, com nosso passado e com nosso futuro.
Porto Velho teve dias melhores e os terão ainda, com certeza, se a população partir em busca de seus direitos e cumprindo com seus deveres, cobrando o que constitucionalmente deverá ser feito pelos detentores do poder.
Temos que cobrar. Cobrar de forma legal e democrática os direitos sem que seja necessário ouvirmos ou lermos um monte de baboseiras, ditas por pessoa que, teoricamente, deveria não apenas vociferar asneiras, para quem sabe, futuramente almejar um carginho político ou mais, por ter sido preterido a um CDS qualquer.
Senti que deveria comentar o escrito, pois se assim não o fizesse, estaria cometendo um desrespeito aos inúmeros desbravadores que vieram para a hileia brasileira e também, para os que aqui nasceram e lutam todo dia por um torrão melhor.
Para os críticos de plantão existem duas opções: uma seria trabalhar com garra, como assim fazem os nascidos aqui usando da capacidade que possuem para buscar algo melhor ou então, aproveitar as inúmeras formas de ir embora, como vários aviões, ônibus, barcos, carro particular, se é que possuem ou, para escapar da podridão que fere tão sensíveis narinas, ir, como diria muitos desprovidos da qualidade intelectual do nobre comentarista, “ir de a pé”. 
O frio que “assolou” Rondônia, aqui conhecido como friagem não foi opção de nenhum morador, é apenas um fenômeno da natureza e quanto às roupas, com certeza não temos roupas próprias para estação fria, pois professor, raramente temos estação fria e ao contrário de que vossa senhoria fala, que roupas mofadas foram doadas por parentes que residem no sul ou sudeste, pense um pouco, em Rondônia circula dinheiro da produção de café, arroz, feijão, madeira, couro, gado e muitos outros produtos, tendo hoje um parque industrial de respeito e nome internacional, tendo muitos que não recebem nada de seus parentes e por mais estranho que possa parecer, mandam dinheiro para o lado de lá.
Sem tirar o mérito ou desrespeitar qualquer região do Brasil, quando de catástrofes ou adversidades, o fedorento, imundo e cheio de ratos Estado de Rondônia colabora com tudo que pode angariar, ou seja, se alguém veste roupas usadas, não são os moradores de minha terrinha imunda.
Os veículos que circulam em nossa terra fedorenta são, em média, uma frota de três anos e com raridade são carros básicos, são na sua maioria importados e utilitários.
Não estou aqui dizendo que vivemos na oitava maravilha do mundo.
Temos problemas com drogas, como em todo o restante do país; temos políticos irresponsáveis sem qualquer compromisso com seus eleitores, como em qualquer parte de nosso país, temos pobreza, embora não tenhamos miséria, como em grande parte do país; temos todos os problemas que existem em nossa pátria amada gentil.
Volto a dizer que nasci aqui por acaso, porém moro aqui por opção e não será uma pessoa que, desprovida de sentimento de gratidão por uma terra que o acolheu que irá depreciar de forma leviana, mesquinha e de forma chula, não condizendo com a postura de um professor.
Que tal ir, ao final do dia, com sua companheira, caso a tenha, ver o por do sol às margens do caudaloso Madeira?
Que tal tomar um chope em um dos inúmeros bares fedorentos, ouvindo boa música, vendo amigos, caso os tenha e saboreando uma comida fresquinha?
Que tal passear pelos caminhos curtos, sujos, escuros, cobertos pelo mato da Vila Candelária e saborear um belo tambaqui assado, pescado quase na hora, na folha da sororoca ou da bananeira?
Que tal juntar uma parelha de amigos, para discutir amenidades, jogar conversa fora, reencontrar pessoas de sua terra natal que para cá vieram ou então, simplesmente lembrar bons momentos da vida?
Quero terminar minhas poucas linhas pedindo que seja raciocinado o que será escrito abaixo, não apenas por aqueles magoados e injustos por quem lhes estendeu a mão tirando-os do limo e da insignificância de onde vieram para respeitarem um pouquinho mais.
Acredito não estar falando apenas por mim, que sou neto de desbravador cearense, o coronel de barranco Tibúrcio Cavalcante, Dona Amélia, o imigrante português Joaquim Pereira e sua esposa Dona Luiza. Meus pais não nasceram em Rondônia, pois ainda não existia o território de Rondônia, nem o Território do Guaporé.
Meu pai, Orlando Pereira da Silva, um Oficial Administrativo do governo Federal, nasceu em São Carlos, aqui pertinho, por tal motivo era filho do Estado do Amazonas e Dona Maturina Cavalcante Silva, nasceu em Abunã, sendo assim filha do Estado do Mato Grosso.
Foram considerados filhos dessa “bela porcaria” – para muuuuuuitos – que é Rondônia, então Território do Guaporé, quando da criação de nosso rincão.
Quero vênia para lembrar que embora hoje eu não esteja mais efetivo na educação, em sala de aula, por opção, sou professor e ministro palestras e com orgulho, sou filho da primeira professora nomeada no Território Federal do Guaporé, como professora ruralista.
Apenas uma frase minha, pensada em um dos diversos botecos imundos e fedorentos, rodeado de ratos e toda adversidade existente no planeta terra.
“Tudo bem que seu olhar é crítico ao visitar meu jardim, porém não esqueça que aqui plantei flores, árvores frutíferas e ornamentais e não tenho culpa de ter aparecido algumas ervas daninhas e, em meu jardim também aparecem besouros, lagartixas, borboletas e beija-flor”.

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Pífio

Vendo as inúmeras manifestações que estão ocorrendo nos dias atuais por todo o Brasil, verifiquei que a população fala uma língua e o governo entende outra.
Assisto e noto que o clamor das ruas – excluindo-se os baderneiros, batedores de carteiras, bandidos e os infiltrados para apenas desestabilizar o movimento popular – está sendo pedido uma coisa e o estado brasileiro oferecendo outra.
Notei que estão pedindo de tudo agora, desde a redução do preço das passagens do transporte público até vacina na testa.
O preço da tarifa dos transportes públicos são favas contadas, pois ou baixaram ou foram congelados tendo sido um golpe no olho grande de quem detém a concessão.
A famigerada PEC 37 também não é mais motivo de discussão, visto que já são favas contadas.
Olho com preocupação na ideia de contratar médicos de outros países para trabalharem no Brasil, visto que nosso problema não é a falta de profissionais de saúde e sim não termos, nos grandes centros estrutura física para uma boa aplicação da medicina, agora, imaginem nos mais distantes rincões de nossa pátria mãe gentil.
Médicos, enfermeiros, auxiliares de saúde e outros profissionais ligados a medicina pouco poderão fazer se não houver a estrutura mínima para trabalharem e aqui estão incluídos os estrangeiros.
Vemos postos médicos, hospitais, pronto atendimento e outros mais, com estruturas mínimas até se fossem clínicas veterinárias, imaginem para atendimento ao ser humano.
Não há que se falar aqui, de falta de profissionais e sim de falta de estrutura mínima para atender a população que paga muitos tributos para sustentar a máquina pública e o famoso “bolsa família”.
Os hospitais não funcionam sem médicos, como também, os médicos não possuem condições de atender a população, sem hospitais (de qualidade) e a verdade também vale para a área da educação.
As escolas não funcionam sem professores (de qualidade) se também não houver qualidade nas escolas. E mais, ninguém – acredito eu – ser contra a entrada de médicos de outros países, desde que cumpram o que prevê a legislação pertinente, ou seja, o revalida.
Como dito anteriormente, vejo pedido de tudo, ou quase tudo, anda não vi nem um movimento nas ruas pedido a extradição imediata do ex-ativista político italiano Cesare Battisti foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro homicídios, no final dos anos de 1970. Battisti, que vive em São Paulo, diz ser inocente. Ao ser preso no Brasil, o governo federal negou o pedido de extradição do italiano e concedeu a ele o status de refugiado político.
A agora foi descoberto que os carimbos constantes dos seus passaportes, imitando os da imigração brasileira, se destinavam a, caso fosse necessário, dar aparência de legalidade junto às autoridades brasileiras, ou seja, são falsos e o caso segue para análise do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.  
Agora, a razão de o meu artigo ser denominado de pífio é pelo fato de que o governo central haver encaminhado ao Congresso Nacional, proposta de o ministro da Justiça e o vice-presidente da República, Michel Temer, entregaram na manhã do dia 2 de julho, no Senado, mensagem da presidente Dilma Rousseff propondo a convocação de um plebiscito para a reforma política.
De acordo com Cardozo, a mensagem presidencial sugere que o plebiscito sobre a reforma política aborde ao menos cinco temas financiamento público ou privado de campanha, sistema eleitoral (voto proporcional ou distrital), manutenção ou não da suplência para senador, fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso e a manutenção ou não de coligações partidárias proporcionais.
Quer dizer que o povo quer urgência e o poder público central está empurrando com a barriga com medidas ou propostas até certo ponto, pífias.






Palhaçada

Desde pequeno que sou fã de circo.
Aqui em Porto Velho tínhamos poucas opções de lazer e quando chegava um circo era uma festa das boas.
Lembro ter dado as bananas para o elefante de um circo que desfilava nas ruas da cidade, que minha mãe havia comprado – já imaginaram a peia que pequei.
E, por ser fã do circo entendo como esteio maior da apresentação, o palhaço, que com certeza é o ícone de todo palco e eu me identifico muito com ele.
Nas rodas de amigos, sempre sou o que alegra, divirto e invento “causos” que, tenho certeza os colegas sabem que são frutos de minha imaginação.
O que é o palhaço?
Ele é lírico, inocente, ingênuo, angelical e frágil.
O palhaço não interpreta, ele simplesmente é.
Ele não é uma personagem, ele é o próprio ator expondo seu ridículo, mostrando sua ingenuidade.
Não é ofensivo ser chamado de palhaço e, na minha humilde concepção o palhaço está para divertir as pessoas, muitas vezes, com dor no corpo, chateado, com problemas inúmeros e mesmo assim, busca divertir.
O autor Robinson Monteiro, escreveu com muita propriedade a música “sonho de um palhaço” imortalizado pela cantora Vanusa – quando ainda conseguia contar sem atropelar a letra – que iniciava assim:
_Vejam só  que história boba eu tenho pra contar quem é que vai querer acreditar eu sou palhaço sem querer.
Eu sou um palhaço querendo...
A letra diz mais:
_Vejam só que coisa incrível o meu coração todo pintado nessa solidão  espera a hora de sonhar.
E quantas vezes, conto os dias para poder sonhar e amar.
Pretencioso como sou, acredito que a letra foi feita para mim.
Ah, no palco da ilusão pintei meu coração entreguei o amor e o sonho sem saber que o palhaço pinta o rosto pra viver.
 Que sensação boa, ou melhor, ótima poder fazer alguém rir.
Sabemos que é mais difícil fazer rir do que chorar.
E eu adoro fazer alguém rir.
Fazer alguém rir é o meu forte.
Não me ofendo ser chamado de palhaço, ao contrário, fico feliz quando assim sou chamado e reverenciado.
Embora sendo um palhaço amador e me identificando com tão famosa pessoa, vou mais além – sou de uma geração de palhaços – diga o contrário quem conheceu seu Orlando, meu velho pai, o Bosco meu irmão que era outro palhaço.
É gostoso ouvir as piadas contadas por meu irmão Sérgio – muitas vezes repetidas porém com uma nova roupagem nos faz rir demais.
Quando juntamos a família, sempre tem piadas novas e velhas e todas são bem contadas e nos divertem.
Que me perdoe Nelson Gonçalves, quando dizia que palhaço é todo homem que não sabe envelhecer. O palhaço sabe sim, quem não sabe é o frustrado.
Para não fugir a minha sina, concluo com uma frase da famosa música sobre o palhaço.
E há quem diga que o palhaço é do grande circo apenas o ladrão do coração de uma mulher.


Brasil e o offside

Também conhecido como impedimento no futebol é caracterizado no momento em que um jogador está em posição irregular, quando a bola é tocada ou jogada por um companheiro de equipe, e este não pode se envolver ativamente no jogo. 
Embora muito complicado para explicar em poucas linhas, e convenhamos, todo brasileiro é um técnico de futebol em potencial e não serei eu, um jogadorzinho “meia boca” que irá conseguir tal façanha.
Vamos lá. Sou contra a existência do impedimento – offside – para os mais íntimos.
Entendo que cada jogador tem que cuidar de sua meta, trave, baliza, ou outro nome que queira dar ao local onde fica o goleiro e se algum jogador adversário fiar em “impedimento” é por incompetência dos zagueiros que o deixaram assim.
Se os jogadores do meu time não tiveram competência de cuidar da minha zaga, parabéns para os atacantes do time adversários, que, aproveitando-se do descuido de minha equipe conseguiram fazer o gol.
Acredito que não compete ao juiz ter que cuidar dos “fundos” do meu time e sim os componentes de minha equipe. Se houve o gol, conseguido através de impedimento, é mérito da equipe que o fez e “desmérito” de minha equipe que foi incompetente.
Estou ouvindo um monte de reclamação em relação a invasão sofrida pela Petrobras e pelo alto escalão do governo federal.
A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) usou seu aparato de espionagem para levantar informações sigilosas em que a estatal brasileira foi alvo.
A partir de documentos vazados pelo ex-agente da CIA Edward Snowden. Os documentos — todos sigilosos — foram vistos pelo governo americano com a desculpa de que a NSA se dedica exclusivamente a combater o terrorismo, embora sabemos que a Petrobras não tem qualquer ligação com terrorismo, a exemplo do Brasil que, por enquanto, ainda é um pais pacato e não incomoda ninguém – temos exemplos das papagaiadas de Bolívia, Venezuela e outros que jogaram por terra nossa soberania.
Então, entendo que cada um deve cuidar para que não seja pego de surpresa por seus inimigos.
No futebol a zaga deve ficar atenta para os jogadores do time adversário e o Brasil, procurar meios de evitar que seja objeto de “arapongas” de outros países.
O Brasil, através de seu presidente, é o país encarregado de efetuar o discurso de abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas. O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha foi o primeiro orador da primeira Sessão Especial em 1947, o que deu início a uma tradição que perdura até os dias atuais de ser um brasileiro o primeiro orador.
A Presidente Dilma está perdendo uma ótima oportunidade ao abrir a conferência da ONU, falando como uma estadista, de problemas mais importantes e propor as devidas soluções.
Entendemos que existem problemas mais importantes para a representante do Brasil para tacar, quando de sua fala, do que apenas se lamentar pela bisbilhotagem sofrida por ela, seus assessores e pela Petrobrás.
Em suma, cada um deve cuidar melhor do que é seu, criando empecilhos, oferecendo dificuldades de forma que o “inimigo” tenha dificuldades para acesso às suas trincheiras.





quinta-feira, 25 de julho de 2013

Futebol: esporte das multidões


Tenho mania de voltar meus pensamentos ao passado para relembrar boas e épocas de minha vida.

Lembrei-me de quando ia ao estádio Aluízio Ferreira nos tempo em que o futebol de Rondônia era de primeira qualidade.

Quando ia jogar Ypiranga do “seu” Abiguar de Miranda, do “grande” Sebastião Lapa; O Ferroviário da dona Geralda Ibiapina, o Flamengo do Carlos Alberto, O Cruzeiro do Loló o Moto da Nininha.

Lembro que não tinha dinheiro para o ingresso e o “porteiro da alegria”, o Severino, não deixava ninguém entrar sem pagar – era função dele, claro e tínhamos, eu e minha trupe, Aurélio, Álvaro, Adão, Bosco, Helder, Tonho, Nem, Tano, Léo Santana e mais alguns moleques do Caiari, de pular o muro, com uma ajudinha do, até então, fininho pé de castanha, que hoje é um frondoso e magnífico monumento ao lado do muro do nosso “aluizão”.

Hoje nosso estádio é uma figura patética, sem expressão, comportando apenas setecentas pessoas – assim dizem os mais entendidos em exportes – e nossa turminha ia pra lá, encostava as costas no muro, os pés no pé de castanha e parecendo uma lagarta, escalávamos o muro e de forma trigueira, pulávamos para dentro.

Algumas vezes a empreitada dava certo, quando corríamos para o meio da multidão, pois naquela época, tinha multidão no velho estádio. Outras vezes éramos surpreendidos por algum guarda territorial que estava dando segurança ao local e com um puxão de orelhas, na ponta dos pés, éramos “convidados” a abandonar o local.

Era uma época muito boa, o futebol era das multidões, com clássicos especiais, como o “clássico vovô” – jogo entre Ferroviário e Ypiranga, com o moleque travesso – que era o Cruzeiro, com o “rolo compressor” – no caso o Flamengo.

Víamos grandes bandeiras, charangas, papel picado e até mesmo um ótimo futebol.

Dá saudade relembrar do Walter Santos, do Ermógenes, do Faz-tudo, do Tatá, do Eliézer, do saudoso Gainete, Dudu, Cartucho, do Edson goleiro e vários que no momento esqueci o nome.

Dá saudade até do futebol do Rigobero, ou Rico para muitos e “bebim” para o sacana do Zequinha.

Lembro-me do Abemor esticando fio desde a Rádio Caiari, que funcionava por trás da Catedral do Sagrado Coração de Jesus até o Aluizão, de poste em poste, com uma escada nos ombros para ter a transmissão ao vivo, pelo rádio.

Caras como João Dalmo, Ribamar Araújo, Agdo Melo e outros tinham o prazer de fazer chegar aos nossos ouvidos o bom futebol que era praticado em nossa terrinha.

Lembro quando surgiu a televisão em Porto Velho e para assistir algum jogo, a turma que “fazia rádio” – para o Paulo “radia” – saia procurando patrocinador para podermos ver o jogo na TV.

Hoje dá pena passar pelo velho estádio de futebol e dá mais pena ainda ver o fraquíssimo futebol por lá praticado.

Dá pena também ver que não é somente aqui que o futebol definhou e sua essência, deixando de ser o esporte das multidões para ser esporte de elite.

É triste ver que um ingresso para assistir futebol nos novos estádios pelo Brasil afora, hoje chamados de arenas, estão mais caros e que a multidão, se for comprar, terá que deixar de comer.

Não se pode entrar com uma garrafa de água, refrigerante, uma pipoca, um “sanduba” – tudo tem que ser comprado dentro da arena.

O mais absurdo é ouvir que o ingresso não está caro – é o povo que está ganhando pouco.

É absurdo ouvir que, na copa do mundo, teremos ingressos que irão beirar dois mil reais.

Mais caro do que um ingresso adquirido é vermos uma poltrona ou um espaço vazio nos estádios.

Futebol: esporte da elite.



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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Alienação parental


Considerando que o tema alienação parental está em debate no momento, principalmente depois que a Rede Globo de Televisão incluiu como tema de debate em uma de suas novelas, com o título “Salve Jorge”, um dos personagens do folhetim, Celso, representado pelo ator Caco Ciocler usa a filha Raissa, incorporado pela atriz infantil Kiria Malheiros, objetivando atingir a ex-mulher Antônia, brilhantemente conduzido o papel pela ex-paquita da Xuxa, a atriz Letícia Spiller.

Celso, com o estreito propósito de atingir a ex-companheira, fala mal da mãe para a filha, fazendo com que ela não queria morar ou estar na companhia de Antônia.

Na trama, verificamos que o ex-companheiro, magoado pela separação e por ter “perdido” a esposa para outro homem, não admitindo a separação passa a usar a filha como forma de atingir a mãe da criança.

Com tal propósito, muitos ex-cônjuges, quando separam – principalmente se a separação não for consensual e recheada de mágoas, rusgas e desrespeito – buscam criar no filho ou filhos, um sentimento de revolta para com o outro parceiro de forma que passa a existir uma animosidade entre os membros familiares.

Para estudiosos no assunto, o que acaba na separação é o vínculo familiar propriamente dito, ou seja, deixa de existir a família que por definição clássica é o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco ou não entre si e vivem na mesma casa formando um lar, tradicionalmente e normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.

O grande erro dos casais, quando há a separação busca criar um crima de animosidade como se deixasse de existir ainda um bloco familiar, pois a separação dos pais, não evapora a existência dos filhos e de fato, estes continuam a existir, queira ou não assim entender os separados.

A psicóloga francesa Irène Théry, doutora em sociologia pela Universidade de Paris, em seu escrito a referência para os interesses das crianças em processo de divórcio, entende que o casal parental contunia a existir, mesmo com o fim do casal conjugal o que é corroborado por mim, visto que, a sanguinidade se manterá entre o pai, a mãe e os filhos advindos do relacionamento.

Entendemos também que, em razão sa sanguinidade, sempre existirá a parentalidade – somente indo a cabo quando do falecimento de um ou dos outros membros o cojunto familia.

O simples fato de não haver mais a junção dos membros da família, quando da separação, o que ocorrerá é que cada um irá levar uma nova vida, morando em endereços diferentes, porém, o resultado do relcionamento – no caso os filhos – continuarão a existir, de forma que terá sempre a participação de um ou o outro na educação e hoje, com o advento da guarda compartilhada, os dois genitores terão a incumbência de cudar do rebento.

Existe um dito popular muito antigo que na briga do mar com o rochedo, quem apanha é o carangueijo, ou seja, quando há a separação de um casal, quem mais sofre são os filhos.

E não deixa de ser uma grande verdade pois, vemos nos dias atuais, uma grande degradação da família e o resultado visível é um crescimento vertiginoso de crianças e jovens partindo para a amarginalidade e, quando consultados por alguém sobre suas atitudes, vem logo a degradação familiar.

Nem todo casal, quando da separação, aceita de bom grado a figura do guardião dos filhos e utilizando de formas sorrateiras, buscam minar a convivência de forma que, posteiormente, com uma figula de bom moço ou boa moça, vem às portas da justiça para pedir que passe a ser o novo guardião, visto que não há convivência harmônica entre os filhos e o entigo guardião.

É bom lembrar que da alienação parental, poderá surgir a Sindrome de Alienação Parental que é o resultado da campanha mesquinha e difamatória, elaborada por um dos cônjuge, quando da separação e resulta em problemas emocionais afetando o psicológico da criança.

Para profissonais da saúde é uma doença que necessariamente terá que ser tratada podendo até, muitas vezes ser irreversível e com resultados catastróficos para o resto da vida.

Hoje, com o advendo da Lei 12.318 de 26 de agosto de 2010 o ente público buscou criar mecanismos para coibir os abusos praticados nas separações de casais, protegendo a criança e o adolescente dos resultados das brigas que, muitas vezes, poderiam ser evitadas, sendo mantida uma convivência pacífica entre os pais, com o grande propósito de amenizar ao máximo as sequelas deixadas quando de uma separação do casal.













quinta-feira, 18 de julho de 2013

Quem é você?

Todos nós temos um amor.

Óbvio que, muitas vezes, é um amor especial – como se todos os amores não fossem especiais, porém podemos achar que existe um amor mais especial do que outro.

Já me perguntaram quem é você e de forma diferente expliquem sobra pessoa especial que é você.

Tentarei fazer com que seja descoberta de forma fácil e todos possam saber como é especial meu amor.

Digo para a pessoa que, se ela:

Já dançou na chuva...

Já degustou o mais puro vinho...

Já sentiu um “cafuné” feito por uma pessoa especial...

Já dormiu um sono gostoso...

Já saciou sua fome com algo bem saboroso...

Já caminhou de mãos dadas descalço em uma praia...

Já abençoou seu filho...

Já foi abençoado por seus pais...

Já acalentou uma criança...

Já ouviu um conselho de um velho...

Já sentiu o aroma de uma flor...

Já admirou o voar de um beija flor...

Já deu e ganhou um abraço gostoso...

Já bebeu água de uma bica, com a concha feita com suas mãos...

Já se pegou sonhando acordado...

Já ouviu uma música imaginando ter sido feita para a amada...

Já se pegou juntando flores silvestres para enfeitar uma mesa...

Já chorou por sentir saudades...

Já sentou na calçada esperando por seu amor...

Já beijou com intensidade ouvindo sons de fogos...

Já notou que sua amada trocou a cor do esmalte ...

Já disse que acha as gordurinhas de seu amor um charme...

Já enxugou as lágrimas dela...

Já mergulhou em uma água límpida e geladinha...

Já ganhou “aquele” sorriso ao despertar...

Já colocou seu amor no colo...

Já contou os dias e as horas que faltam para pegá-la nos braços...

Já dormiu com sua amada “de conchinha”...

Já sentiu o prazer de uma dança...

Já sentiu “aquele prazer” como se fosse o último...

Já amor de verdade quando dizia que não amaria ninguém...

Então, com certeza, você sabe quem é meu amor.





segunda-feira, 15 de julho de 2013

Crise

Todos os dias, conversando com amigos que possuem comércio, verifico que a choradeira é geral.


Também verifico, por ser consumidor que o mercado está parado. Todo mundo reclamando do marasmo e das poucas vendas.

Tenho uma amiga cabeleireira que disse só ir ao seu comércio hoje em dia, quando alguma cliente marca hora, pois não adianta ficar lá, gastando energia elétrica e perdendo seu tempo já que poucos “gatos pingados” aparecem por lá.

No boneco do Pernambuco, quando passo por lá, verifico que uma ou duas mesas estão ocupadas – exceto em dias de jogos do Brasil.

Verifico que no bar “do Calça” tem mais gente brincando com cartas que tomando uma geladinha.

A paradeira tá brava.

Ninguém consegue levantar voo no comércio.

Por força de meu ofício, converso com muitos comerciantes que reclamam da falta de dinheiro em circulação, que tem de pagar muitos tributos, que também há prejuízos por ter de manter estoques e que dependendo do ramo de comércio, tais estoques ou vencem suas datas de fabricação, ou estragam de forma natural – como legumes e verduras – ou saem de moda, nos casos de confecções e calçados.

Vejo também no comércio que muitas empresas estão vivendo mais de fazer promoções de seus produtos do que das vendas corriqueiras do dia a dia.

Tem comerciante vendendo o almoço para comprar a janta. É uma realidade.

Tem comerciante que preferiu fechar as portas, transformando seu estabelecimento comercial em salas de escritório e alugar, tendo um rendimento melhor do que tinha quando passava o dia todo para vender alguns poucos produtos e arrecadar parcos trocados.

De tudo que foi ouvido e vido por mim, ontem cheguei a uma conclusão:

Os comerciantes empresários estão chorando de barriga cheia, pois se o seu produto ou serviço não está vendendo, poderiam todos enveredar-se para outro ramo do mercado.

Ontem tive a certeza que nem todos estão à míngua.

Verifiquei e fiquei de boca aberta com um segmento de mercado que está “de vento em poupa”, sem prejuízo, sem desgaste, sem reclamação.

O segmento não precisa ter estoques e por consequência não terá prejuízo se o pr5oduto vencer ou de sair da moda.

Basta o proprietário ter um ponto comercial, pouco papel, tinta para impressora, caneta para assinatura, uma ou duas máquinas fotocopiadoras, alguns funcionários que não necessitam ter qualquer experiência de mercado e pronto.

Temos um ramo de mercado que “é só alegria”.

Necessitei reconhecer minha assinatura em dois documentos e paguei a bagatela de treze reais e alguns centavos para a moça dar uma olhadinha, conferir minha assinatura e pegar o visto da chefa, o que não demorou nem cinco minutos.

Passei mais tempo na fila para ser chamado do que para ser atendido.

Então, para os comerciantes e empresários que estão chorando a o marasmo do comércio, basta abrir um cartório e pronto os problemas estão resolvidos.

Se é que conseguirão entrar em tal filão.

Quebradeira de mercado?

Não para tão bom segmento, os cartórios em geral.

Agora, quanto entrar no ramo, são outros quinhentos.