O que vou escrever hoje é
diferente.
Vou escrever para uma pessoa
por demais especial que está completando dez anos.
Dia 18 de dezembro de 2005,
acabo de chegar do meu sitio e vejo uma mensagem no meu celular me informando
do nascimento de um garotinho que já estava sendo esperado com muita alegria.
Voltado um pouco no tempo,
mais ou menos no mês de maio, estava eu em São Paulo e fui agraciado com um
telefonema dizendo que minha amigona estava grávida.
Passamos a fazer especulações
sobre o sexo da criança que ali estava. Eu pensava que seria uma menina e logo
depois fomos informados que seria um jovem e já tinha até nome.
Pois então, recebida a
mensagem, resolvi telefonar e foi confirmada a chegada do rebento e eu, como um
tiozão coruja, passei em um supermercado e comprei um presente – era um
caminhãozinho, de plástico, pois não seria bom chegar de mãos abanando.
No dia seguinte, voltei lá
para “curicar” o nenê e fui contemplado com o direito de sair com ele da
maternidade.
Fiz algo que faço aos filhos
e aos filhos de amigos. O apresentei ao Sol e pedi proteção par aquela
“criaturazinha” que estava sob meus cuidados, nãos meus braços.
Estavam vovó, tia chatinha,
papai, mamãe, ele e eu de intrometido.
Tenho mania de escolher uma
música para cada ocasião especial de minha vida.
A banda Calypso tem uma que
gosto muito. A letra é pequena porém diz muito e seu ritmo já balançou muitas
vezes minhas brincadeiras e lembranças de meu jovem amigo. Em uma trecho fala
assim: “Um amor assim igual ao meu, você jamais vai encontrar, amar Dudu como
eu te amo, eu sei que ninguém vai te amar... Vai sim Dudu.
Amor igual ao meu você tem
de seus pais, avós, tios e quem sabe outro parente qualquer. Sempre terá meu
amor por você como um dos maiores que se pode ter por um amigo.
Acompanhei o crescimento da
criança, sempre reservei um tempo para brincar e ensinar as coisas boas, justas
e corretas par que o jovenzinho venha a ser um grande homem amanhã.
Esse garotinho cresceu.
Hoje completa dez aninhos
bem vividos, sempre rodeado de boas pessoas e criado em um ambiente de paz e
harmonia. É paparicado por todos que o conhecem. Ele é especial para todos que
o cercam.
Lembro que todas as vezes
que eu ia brincar com ele, tinha que ao final, ter algum “moral” nossa
brincadeira e sempre que ele insistia em ter que ganhar todas, eu o corrigia,
dizendo que na vida não era assim.
Muitas vezes perdemos. Perdemos
amigos, perdemos brinquedos, perdemos pessoas, perdemos dinheiro, perdemos toda
a sorte de bens.
Sempre disse a ele que jamais
ele poderia perder o respeito pelos outros e por si mesmo.
Que ele não poderia perder o
seu principal, seu nome. Que ele não poderia perder sua crença e seu amor por
Deus. Esse garotinho é uma figurinha ímpar.
Amoroso e briguento, carinhosos
e chatinho, inteligente e manhoso. E... é muito solidário.
É daquelas pessoas que ao
abraçarmos, temos a certeza de que aquele aperto é muito mais dado pelo coração
do que apenas pelos braços.
Que aquele sorriso não vem
apenas de seus lábios vem d’alma que apenas as pessoas boas de coração possuem.
Hoje congratulo-me com todos
os que rodeiam o pequeno grande homem que está se tornado meu preclaro amigo
Eduardo Gabriel Guzman Pinheiro o meu amiginho de todas as horas, o Dudu.
Para muitos Eduardo, para
outros Gabriel para tantos Dudu.
Pois é... o destino não
permitiu que fosse meu afilhado porém você é meu afilhado, sobrinho e amigo de
coração.
Para mim, apenas Dudu e para
ele, simplesmente Tio Lando.
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