Primeiramente,
quando ocorre um acidente, quer seja automobilístico, predial caseiro ou outro
qualquer, a pessoa que lhe deu causa, tem a obrigação de repará-lo, pagando
assim ao prejudicado o valor equivalente ao causado.
É normal
e justo que assim aconteça, pois ninguém tem obrigação de arcar com qualquer
prejuízo causado por outra pessoa.
Desde
que descambou a zona que está ocorrendo no Brasil, quando das passeatas, grupos
de baderneiros, orquestrados por sabe-se lá quem, resolvem “tocar o terror”,
destruindo o que encontram pela frente, quer seja propriedade pública ou
privada. Vejo o quebra quebra em bancos, lojas, órgãos públicos, sinalização de
trânsito e tudo que veem pela frente.
Vi
uns e outros serem presos e depois, não sei por qual cargas d’água foram soltos
e não ouvi qualquer coisa sobre o pagamento dos prejuízos que causaram quando
da destruição de bens públicos ou particulares.
Quero
crer que algo deverá ser feito para a reparação dos danos causados, pode ser
até com trabalho mesmo, já que a maioria É de desocupados ou “açeçores” de
alguém.
Em
segundo lugar, assisti a um noticiário nacional, sobre o numero de acidentes de
trânsito no Brasil fiquei deveras assustado.
Morre
todo dia, praticamente a mesma quantidade de pessoas como se tivesse caído um
Boeing lotado, apenas no trânsito – não estou falando em acidentes domésticos,
industriais ou por assassinato – apenas no trânsito maluco das ruas e estradas
na nossa terrinha.
O
jornalista Alexandre Garcia, disse em seu pronunciamento que “a direção agressiva é munição na tragédia
brasileira” e cita alguns fatores que podem influenciar a pessoa quando está
atrás do volante de um carro como estresse, dívidas, trânsito congestionado,
problemas familiares e outros mais.
É incrível como os números são malucos, dignos de uma
guerra civil.
Morre mais gente no trânsito do Brasil do que em qualquer
das pequenas guerras espalhadas por esse mundão de meu Deus.
Entendo, como toda e qualquer pessoa com juízo perfeito –
não que o meu seja – que a melhor forma
de reduzir a quantidade de veículos e consequentemente também reduzir os
acidentes no trânsito é um transporte público de qualidade, com horários sendo
respeitados, sem malandros para perturbarem as senhoras e senhoritas e com preços
justos.
A solução é fácil, facílima.
Basta que seja proibida a fabricação de veículos que
corram mais de 60 quilômetros por hora, exceto veículos da polícia, dos
bombeiros e ambulâncias, assim não precisaríamos ter tantos policiais de
trânsito, policiais rodoviários, não seria necessária mais sustentarmos
indústria dos “pardais”, um monte de passarelas e outras coisas mais.
Em terceiro, todo dia vejo os marronzinhos da prefeitura
de Porto Velho, multando pessoas, em diversas ruas da cidade, com alegação de
estarem estacionados em local proibido.
Interessante o que ocorreu semana passada.
Três cidadãos fiscais de trânsito da prefeitura,
acompanhados de Policiais Militares do Pelotão de Trânsito pararam no “corredor
de ônibus” da avenida Calama e passaram a multar todos que estavam estacionados
na devida faixa.
O que questiono que, se é “corredor de ônibus”, ou seja,
para os ônibus passarem, qual o motivo das viaturas dos “agentes de trânsito”
também estarem paradas no famigerado corredor?
Eles também não estão atrapalhando o livre caminho dos
ônibus?
E os ônibus, não deveriam ser multados, quando estão
trafegando fora de seu devido corredor?
Como diria o macaco, perguntar não ofende.
Tudo bem, o que escrevi é apenas sarcasmo, para desopilar
o fígado, porém não deixa de ser verdade.