Considerando que fui criando
em família tradicionalmente religiosa, diga-se de passagem, católica e como
dizia dona Maturina: Católica, apostólica romana sempre ouvi que somos fruto do
Supremo Criador, estamos no mundo por criação.
Quando sentei nos bancos
escolares, passei a ouvir que somos resultados de evolução, ou seja,
descendemos dos macacos.
Agora, em abril de 2014,
fomos “surpreendidos” com mais um caso de racismo, agora no futebol espanhol,
em que um idiota, ou podemos também achá-lo, um estudioso do assunto, jogou uma
banana pro atleta Daniel Alves, do time do Barcelona, e o danadinho do baiano,
em um gesto aplaudível, recolheu a fruta do gramado, descascou-a e comeu, bateu
o escanteio e que pena, não resultou em gol.
Seria a consagração de seu
gesto um gol naquele momento.
No livro “Veio o homem a
existir por evolução ou por criação?”, publicado em Inglês em 1967 e no Brasil
em 1968 os autores assim escrevem “em quase todos os países do mundo ensina-se
a doutrina da evolução. Os compêndios escolares sobre biologia e história
apresentam a evolução como fato estabelecido.”
Em outras palavras, a
ciência entende que somos frutos evolutivos e, portanto, partimos do mesmo
tronco comum.
Agora, se formos pensar que
somos resultados de criação, ou seja, viemos de Adão e Eva, que moravam no
paraíso – e o restante todos conhece, também partimos de um tronco comum.
Ora, se tanto pela evolução
como pela criação, partimos de um tronco comum, não há que se falar em raças
diferentes, ou seja, brancos, negros, asiáticos, nórdicos, amarelos, ou outra
qualquer raça.
Sou adepto da teoria de que
não existem raças e sim raça: a humana e por conta de tal adesão, entendo ser
muito idiota a discussão de que um ou outro ser humano é melhor.
Entendo que uns se destacam
mais que outros em algumas habilidades, porém, todos nós somos hábeis em alguma
coisa e defendo a tese de que somos todos doutores: cada um em sua
especialidade – tem o melhor cirurgião, o melhor pedreiro, o melhor
borracheiro, o melhor advogado, o melhor dentista e melhor... o melhor e o
melhor. Cada um em sua especialidade.
No mesmo livro citado acima
existe uma pergunta: Descendemos de um animal simiesco que viveu há milhões de
anos?
Os autores também continuam
a discussão de que mais cedo ou mais tarde, quase todos se confrontam com esta
pergunta, especialmente os estudantes nos sistemas de educação desse mundo. Os
instrutores e os compêndios destes estudantes ensinam que o homem descende dos
animais através do processo da evolução.
Por outro lado, dizem os
autores, a Bíblia ensina que Deus criou o home e todas as espécies de vida
diretamente, não por processo de evolução.
No jornal americano Post de Houston, em um artigo publicado
no dia 23 de agosto de 1964 há um comentário de que a evolução, em termos muito
simples, significa que a vida progrediu os organismos unicelulares para o seu
estado mais elevado, o ser humano, por meio duma série de transformações
biológicas ocorridas durante milhões de anos.
No livro The river of life – O rio da vida – há
uma citação de que “quando as coisas viventes saíram do mar para viver em
terra, as barbatanas transformaram-se em pernas, as brânquias em pulmões, as
escamas em pelos.”
Em resumo, temos a corrente
que defende que somos frutos da evolução e temos a correte que defende sermos
frutos da criação.
Então, bato na mesma tecla
que somos por um lado ou por outro, resultados de um mesmo tronco comum e todos
temos os mesmos traços e ligações humanescas.
Resumindo vejo que a
discussão está longe de terminar, pois a religião entende que somos objetos de
criação e a ciência entende que somos resultados de evolução, porém não
encontrei, em qualquer pesquisa que houvesse a citação de que, ou em um caso ou
no outro, tenha havido fatos diferentes para surgimento da raça “X”, “Y” ou
“Z”.
Portanto, não será um imbecilzinho ou outro que irá questionar
sobre raças diferentes.
Em outras palavras, ou vamos
todos orar juntos ou vamos comer nossas bananinhas, que por sinal, é um ótimo
alimento.
Dê-me cá minha banana!